Barquinhos, Traineiras " Ontem" no Mar de Albufeira!
Astro Rei a desandar
Num colosso arrebol!
O tão belo velear
Quase alvo, tal um lençol!
E os barcos, a baloiçar
Amornados pelo Sol!
À babugem quase à beira
Praia fora, Alto Mar...
Um bote, uma traineira,
Com o vento a amainar.
Era assim desta maneira...
Tão jocoso, esse abalar!
No areal os clamores
P`la jornada da traineira.
A volta dos pescadores
À praia de Albufeira.
Ânsia; no imo, as dores
Canseira verdadeira!...
Somente o apreciar
Das velas em liberdade,
Embelezavam o Mar!
Fascinante na verdade...
Na ida, no regressar
Ó meu Deus quanta saudade!
Astro Rei a desandar
Num colosso arrebol!
O tão belo velear
Quase alvo, tal um lençol!
E os barcos, a baloiçar
Amornados pelo Sol!
À babugem quase à beira
Praia fora, Alto Mar...
Um bote, uma traineira,
Com o vento a amainar.
Era assim desta maneira...
Tão jocoso, esse abalar!
No areal os clamores
P`la jornada da traineira.
A volta dos pescadores
À praia de Albufeira.
Ânsia; no imo, as dores
Canseira verdadeira!...
Somente o apreciar
Das velas em liberdade,
Embelezavam o Mar!
Fascinante na verdade...
Na ida, no regressar
Ó meu Deus quanta saudade!
Ida Santos
1 comentário:
Concordo, plenamente, com tudo o que estes versos relembram. Tambem sinto saudades da azáfama das partidas e das chegadas dos barcos. Embora sendo "do campo" tive oportunidade de a tal assistir. Muitas vezes. Só não sei é passar à estampa aquilo que sinto. Isso é privilégio de alguns. Pelo que vejo, tu fazes parte desses tais privilegiados.Parabens.
Arlindo Inácio
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