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sexta-feira, 25 de abril de 2008

Ouço do Mar a Voz da Razão

Olho o céu pela janela,
O vento sopra lá do mar.
Brilha sol, manhã bela,
O vento voltará a mudar…

Pássaros cantam, triunfantes,
Juntos em bando, à partida,
Rumam para terras distantes,
Transportam belezas da vida…

Gaivotas mergulham no mar,
De olhos abertos, perdidas…
Outras, flutuam a voar,
Leves, de asas estendidas…

Do mar respiro ar puro,
Vejo a maré ir de feição.
Magia da vida, do futuro,
Ouço do mar a voz da razão!

António Henrique - Paderne, 8 de Outubro de 2003

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

O POETA CANTA A SUA CANÇÃO


A inspiração do poeta não descansa
Porque a alma está sempre ocupada.
Há sempre um poema que vem à lembrança
Nas horas adiantadas da madrugada.

O poeta semeia poemas de amor
E faz a sementeira contra o presente,
Mas, por vezes, perde toda a semente…
Um poema nasce, como nasce uma flor.

O poeta é um louco que devaneia
E sonha com organismos vivos de poesia.
De quando em quando canta a sua melodia
Conformado com o destino que o rodeia.

O poeta triste continua sozinho
E teima em dizer que o poeta não morre!
Esquece que a vida dia a dia se escorre
Ou não fosse ele poeta pobrezinho!

António Henrique
S. Bartolomeu de Messines,
11 de Outubro de 2006

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

RAZÃO PARA VIVER
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Encontrei uma razão para viver
De porta aberta sonhos risonhos!
Sinto o verdadeiro do meu ser,
Foram-me restituídos meus sonhos…
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Sonhos que se tornaram realidade,
Outra página de amor, ventura
Ventura que me dá felicidade,
Sonhos que me enchem de doçura…
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Sonhos desejados, delirantes,
No entardecer da minha vida.
Noites para amar, para amantes…
Vida, dia-a-dia, é diluída.
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Fechei as portas do meu passado,
Vou dar novo rumo à minha vida.
Vou carregar na alma o pecado,
Vou amar sem conta, nem medida…
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António Henrique – Paderne, 18.09.2000