terça-feira, 17 de abril de 2007

FESTA DA PRIMAVERA

Dia 28 de Março de 2007, realiza-se a "FESTA DA PRIMAVERA",

na sede da U.A.T.I.

promovida pelos alunos da disciplina de Sociologia do Quotidiano.

Venha ver, participe e se gostar bata palmas !!!

segunda-feira, 16 de abril de 2007

O Nosso Agradecimento

I
Estamos aqui reunidos
Na vossa Universidade
Esperamos que seja o início
de uma profunda amizade
II
Somos todos aprendizes
cada qual com o seu saber
A nossa vida resume-se
Aprender atá morrer
III
Aqui fica o convite:
Nossa vontade sincera
Que participem connosco
Na festa da Primavera
IV
Não sei mais que vos dizer
Após esta Recepção
Resta-nos agradecer
Do fundo do coração
V
À promotora deste evento
Um abraço bem apertado
Pois, sem a nosa DADINHA
Seria um sonho gorado
VI
Por favor queremos ouvir
Não o Rock, nem o fado
De preferência o vosso Hino
Alegremente cantado


Nazaré Gonçalves
25-03-2007




sábado, 14 de abril de 2007

PONTOS DE VISTA VII

Refúgio bucólico – Levei cerca de duas horas a lá chegar, o que as saudades da família justificam plenamente. O ponto de encontro era no Ribatejo, e que melhor pretexto para reunir do que a Páscoa? O tempo e a paisagem eram convidativos, e para variar soube bem desfrutar da família e amigos, sem pressas nem stress. A mesa formal vestiu-se a preceito. A toalha adamascada, os guardanapos de linho, e o serviço de pratos, talheres e copos assumiram uma notoriedade sem falhas. E tudo isto graças à minha cunhada Patrícia - exímia na arte de bem receber. Como entrada havia ovos mexidos com espargos silvestres, e túberas al ajillo, que é como quem diz salteadas em alho. A seguir veio um creme de espinafres com pinhões, e como prato principal destacou-se o borrego assado com hortelã, batatinhas novas coradas, e ainda tomates cherry com ervas aromáticas, acompanhados de um tinto de Setúbal, e de um branco alentejano, pois é claro. À sobremesa, uma tarte de maçã, um bolo de limão, e outro de chocolate com framboesas, além de um magnífico queijo da serra, mais que nos encheram as medidas. Tudo em ambiente ao ar livre, com trepadeiras de sempre noivas em flor, e arbustos isolados de cor lilás dispersos pelo jardim, com toda a simplicidade campestre envolvente.

Inalcançável – A Papaya é uma das minhas lojas preferidas nos Estados Unidos. Desde vestidos, «tops», sapatos, acessórios, acho que não há nada que não tenha já lá comprado. Outra das minhas eleitas é a «para sempre 21»!? O nome é que é ilusório, e dá que pensar. Até alguém achar a fonte da eterna juventude estamos irremediavelmente rendidos à evidência. Mas, mesmo que a tenra idade nos fosse eternamente assegurada, seria uma tragédia difícil de imaginar. Se o elixir da mocidade estivesse assim disponível, certamente que não nos sujeitaríamos a qualquer degradação física. Mas será que seríamos mais felizes? A vida é como um conto com princípio, meio e fim. Ao permanecermos para «sempre» pelo seu início, ou quando muito a meio, a situação poder-se-ia tornar algo angustiante, e perderia a sua normal sequência. O importante é sabermos «sempre» aproveitar o melhor de cada etapa!

Os grupos – A paixão aos clubes desportivos leva às vezes a que se perca o respeito às autoridades, ao distúrbio, e a incidentes de toda a espécie e feitio. De aspecto comportamental totalmente imprevisível, cada um destes elementos olha para estes núcleos de apoiantes de que faz parte como que para um extensão de si próprio. E se por um lado sentem um aumento da sua auto estima através deste sentimento de solidariedade, por outro serve-lhes de escape, pelo extravasar de todo um mundo de emoções até aí contidas. Afinal o adepto desconhecido pode ser a pessoa mais pacata, ou talvez não. O que é certo é que projectando-se na multidão despoleta uma acção violenta que em tudo destabiliza a ordem, mas que o anonimato protege.

Apaixonante – Em verso, ou em prosa redescubra-se, e colabore no nosso site em http://www.uatialbufeira.blogspot.com/. Tal como eu afirme-se de uma vez por todas, e suscite ódios, amizades, ou paixões no espaço em que o único custo é simplesmente o seu tempo!

domingo, 8 de abril de 2007

ATÉ QUANDO SEREMOS PORTUGUESES?

A História de um País nunca poderá ser corrigida. Não foi como gostaríamos que ela tivesse sido, nem podem ser reescritos ou emendados os erros que, pensamos, um dia tenham existido, como, tampouco, nos podemos deixar viver na contemplação e deleite das glórias de um dia ou de uma época.Mas se nos debruçarmos com atenção sobre a nossa História verificaremos que foi nos momentos mais trágicos que nos soubemos superar, lançando pontes e escadas para outros empreendimentos e novas horizontes. Foi assim que, depois de Aljubarrota, surgiram as conquistas do Norte de África, e a Epopeia das Descobertas, projectando um poder fora da Península onde só séculos depois foi conquistado o Reino de Granada.Neste tempo em que a História encerra um dos seus grandes capítulos, e o Estado Nação esteja talvez inexoravelmente ameaçado ou mesmo terminado, arrojando nas areias, que viram partir as caravelas e chegar os contentores, a vaga alta da incerteza e da descrença, neste tempo de vésperas da celebração de mais um Dez de Junho, talvez valha a pena fazermos uma reflexão serena sobre o futuro da nossa Pátria.Restam-nos o idioma e a cultura e mais uns palmos de terra para desenvolver. É esta a herança que poderemos deixar aos que nos sucederem.Portanto, teremos de apostar nos vectores que nos tornem mais capazes por sermos mais sabedores. Teremos de fazer guerra a quantos querem adulterar e exterminar uma língua como é a nossa, por má fé, pretensioso modernismo, inevitabilidade histórica ou até por pura e arrogante ignorância. Vemos exemplos, por desgraça cada vez mais frequentes, nas escolas, nos órgãos da dita comunicação social, com especial relevância para a televisão. Teremos de ter sempre presente que ainda hoje somos a terceira língua mais falada do mundo e, ao mesmo tempo, guardar memória de que o idioma francês, a língua da diplomacia do século XIX, é hoje a quarta no mundo global em que vivemos.Teremos também, de estudar o que foi a nossa História secular, e estar urgentemente preparados para vencer a iliteracia, a ignorância, a esperteza saloia que, infelizmente, por aqui campeiam e, outros, quantos, entendem esta coisa do patriotismo como uma ideia retrógrada e reaccionária.Teremos de gritar que muito mais importante que os negócios é esta Cultura que nos une.A não ser assim, sem pena nem remédio, como um dia disse o Vate, iremos cair, cada dia, cada mês e cada ano mais, nos domínios da irrelevância.
Alberto David

PONTOS DE VISTA VI

Inquietações – Terminada a Quaresma, quando tentamos imitar Cristo através de algum sacrifício, chegamos finalmente à Páscoa através da paixão. A paixão Dele é a nossa própria paixão. Não é uma tragédia, mas uma dádiva de amor. E depois da cruz chega a vida, e a ressurreição. Afinal se não adoptássemos o cristianismo para nos ajudar a dar sentido à nossa própria mortalidade, em vez de pensarmos que tudo acaba assim sem mais nem menos, passamos a acreditar que existe um além. Será que continuaríamos nesta procura constante, se porventura as nossas vidas fossem eternas? Certamente que não. Quando mantemos este diálogo interior, e temos dúvidas é já uma prova de crença. Toda a fé vem de um apelo. Não deixemos que ele nos passe ao lado.

Quando o mar avança - A alteração das correntes marítimas, as diferenças climáticas, a extracção das areias, as edificações que interpelam o horizonte, a construção nos lugares mais inesperados, e os inúmeros armazéns de pesca, sem dúvida originaram o desequilíbrio, que dia após dia se foi agravando com as mais sérias consequências. Não haverá soluções para a erosão costeira? Serão as obras de defesa suficientes? Os erros do passado poderão alguma vez ser remediados? Até onde irá o mar, quando poucos metros o separam das casas de alguns de nós? A intervenção humana chegará para lhe travar o avanço? Qual a verdadeira dimensão da nossa fragilidade? Com os planos de ordenamento deu-se um grande passo em frente, mas convém não baixarmos os braços.

Genial – Analisando-lhe o percurso, em termos organizacionais é só o mais competente. A sua elevada auto estima é fulcral. A capacidade de risco tremenda. Não é de forma nenhuma consensual, e apesar de previsível, consegue sempre surpreender-nos com o seu talento. Aliás, o improviso faz frequentemente parte do seu estado de espírito. Ninguém como ele sabe trabalhar em grupo, do qual não só obtém sucesso atrás de sucesso, como é também a ele que lhe vai buscar as suas complementaridades. Motiva as suas hostes como ninguém, porque acima de tudo ele é um artífice de relações, e sabendo falar para os seus, extrai o melhor do elemento mais mediano. Espontâneo, visionário, arrumado de ideias, o modo como se envolve é total. Não controla, mas inspira confiança. A sua atitude direccionada à determinação é decisiva. Quando a pressão é grande desmistifica. Facilmente desarma qualquer um, e o seu efeito sobre o adversário é fatal. Capta-nos pela sedução, adoptando um estilo único apenas igual a si próprio. Acredita cegamente no êxito. É um verdadeiro líder, e tem toda a nossa admiração. Há até uma tese de doutoramento sobre o mesmo. Como ele não há outro. Não só lhe tiro o chapéu, mas de pé eu aplaudo José Mourinho!

Alternativa – Há uma outra evasiva, um novo projecto visual, uma amálgama de escrita e imagem, imprescindível nos dias que correm. Uma vez mais a blogosfera está aí, com toda a legitimidade a uma média de 400 blogues diários só em Portugal, lançando-nos para outra interpretação, numa desmesurada viravolta de ideias. Não deixe de visitar, comentar, e participar criando algo para mostrar ao mundo. Neste caso em http://www.uatialbufeira.blogspot.com/ – o espaço que pulsa enquanto espera pelo seu registo, por mais simples que ele seja.

Teresa Nesler

sábado, 7 de abril de 2007

TRAGO NA ALMA

TRAGO NA ALMA

Trago na alma o poema da vida,
Da fé, do amor, das minhas orações.
Trago na alma santas devoções
Que me conduzem à paz apetecida.

Trago na alma a tua imagem.
Já a vejo com os olhos do coração.
Trago na alma aquela coragem
Que é preciso, para ouvir dizer: não!

Trago na alma tua voz gravada,
Palavras de amor numa madrugada.
Trago na alma desejo e ardor,
De chegar a hora de fazermos amor!

Trago na alma um sonho de poesia,
Restos dos poemas dos meus fados.
Trago na alma sorriso de alegria.
Almas sãs, nossos corpos enlaçados.

Trago na alma raízes de versos,
Versos cheios de almas e recordações.
Trago na alma sentidos diversos:
Os quatro cantos das minhas emoções.

António Henrique Silve – Paderne 1999

Flores da Primavera

Nas vésperas da sua partida para os Estados Unidos, a Florinda deixou-nos um dos seus poemas para que a não esqueçamos na sua ausência.

Flores da Primavera

Os lírios são flores lindas,
De beleza e simplicidade
Vamos com eles,
E, outras flores
Florir a nossa universidade

Todas as flores
Da Primavera
São flores de estimação
As mais lindas e belas
São as que estão ainda em botão

Os cravos, lindas flores de mil,
Fortes e perfumados
Foram Eles
Que homenagearam
O 25 de Abril

As rosas da primavera
Não se podem deitar fora,
Quando se trata mal as flores
Toda a primavera chora

Para florir
A nossa universidade
Todos nós alunos e professores,
Temos de cuidar
Muito, muito das nossas flores

Florinda Vieira – Abril 2007

quarta-feira, 4 de abril de 2007

O OBRIGADO DA U.A.T.I. de Albufeira



Em retribuição à visita efectuada pelos colegas da aula de Sociologia de Faro às nossas instalações em Albufeira, deslocamo-nos nós desta vez à U.A.T.I., de Faro.Sabiamos de antemão o que nos esperava, a simpatia das nossas Colegas, o que não sabiamos, era do seu entusiasmo, assim como da sua alegria natural, deveras patente em todas as suas caras, ficámos pois cativados.Começámos por uma curta visita ao cemitério da Comunidade Judaica da Cidade,local que decerto muitos de nós nunca lá tinha entrado, para não dizer mesmo desconhecer a sua existência.Além de bem contada a história desta comunidade Judaica e sábiamente explicada através do conhecimento da Srª.Drª.Filomena.Foi uma verdadeira pequena aula, aquela que recebemos à entrada do Cemitério Judaico, só assim ficamos a saber da importância desta comunidade na Capital Algarvia.Encontramos uma outra agradável surpresa no regresso às instalações da U.A.T.I. de Faro, uma classe de Ginástica que nos presenteou com alegria, ritmo e cor uma aula.Já no interior das instalações o Presidente da Associação dos Amigos de Albufeira, Sr.Manuel Trocado teve oportunidade de agradecer a recepção efectuada, seguindo-se o Dr. Canau, sempre jovial, a contar-nos um pouco da sua já longa experiência, neste mundo da U.A.T.I.Atendendo a que se comemorava nesse dia "O Dia do Teatro", ouvimos, boa prosa, e ficamos deliciados com alguns belos poemas, a cargo de um dos responsáveis da U.A.T.I. de Faro.Após estas introduções, deu-se inicio ao festival da criatividade das nossas colegas, não me canso de realçar a qualidade surpreendente dos poemas escolhidos, assim como da sua interpretação simplesmente fabulosa.Seria injusto nesta minha pequena e modesta crónica, não ter umas palavras para o grupo coral de Faro, que nos deliciou com algumas das músicas do seu vasto reportório.O Hino da U.A.T.I., de Faro foi cantado por todos os que se encontravam no repleto auditório da Universidade.E por fim que dizer da nossa rapaziada ? Juntou-se é claro, com toda a naturalidade ao grupo músical, e da voz nossa poetisa Nazaré, surgiu mais um poema improvisado, como é do seu jeito,em agradecimento sincero à forma como tinhamos sido recebidos. Juntos cantámos, os Hinos das nossas Universidades,assim como alguns refreões de músicas sobejamente conhecidas.Bem, e para terminar, ou talvez começar, entramos numa bela sala, onde abundante respasto nos esperava, foi-nos oferececido um belo presente, entre eles um belo livro de poemas de Maria Gabriela de Sousa e Silva, com o título “O meu sonho é da cor do mar....” que marcaria a nossa visita. Aqui fica desde já a promessa de os publicarmos no nosso blog.O assalto aos acepipes foi um exito! E em fraterna companhia, lá se foram trocando opiniões e sugerindo novos encontros.Mais uma vez as aulas de Sociologia a cargo da Srª.Drª.Piedade nas duas Universidades, atingiram os seus objectivos, convivência e amizades criadas. A tudo isto, eu chamo:
SOCIOLOGIA DO QUOTIDIANO
Alberto David

AGRADECIMENTO

Não posso deixar de expressar
Toda a minha gratidão
Às nossas colegas de Faro
pelo carinho e atenção
-
Foi um dia memorável
Que nunca vou esquecer
O convívio amigável
O requinte de o fazer
-
A magia da poesia
Os discursos dos Doutores
A Aula de Sociologia
Repleta de valores
-
Todos os factos narrados
Na grande lição de História
São reliquias de um passado
Vivido em tempos de outrora
-
A excelente exibição
Das Alunas de Ginástica
Deram mais animação
A essa tarde fantástica
-
Para remate quem diria
Eu nem queria acreditar
Um lanche com tantas iguarias
Para nos presentear
-
Plenamente extasiada
Perante a realidade
Da cultura apresentada
De tanta amabilidade
Eu fiquei sensibilizada
A todos muito obrigado

Maria Neto

O ROUXINOL

O ROUXINOL

Logo pela madrugada
O rouxinol quando canta,
Que melodia bem timbrada,
A que lhe sai da garganta!

O rouxinol que cantava,
Não me deixava dormir,
Parecia que adivinhava
Que eu o estava a ouvir.

O rouxinol que cantava,
Pertinho do meu telhado,
Tanto que me fascinava
Aquele doce trinado.

O rouxinol que cantava,
Cantava e era quase dia.
Como eu me esforçava,
Para ver se o entendia.

Quando o rouxinol se calou,
Fiquei então a pensar...
O que a Virgem lhe ensinou,
Estaria ele a cantar.


Albertina Coelho Rodrigues
Aluna da UATI-Albufeira

segunda-feira, 2 de abril de 2007

PONTOS DE VISTA V

Êxito – No âmbito das comemorações da semana internacional do teatro, o Clube do Avô impulsionado pela Câmara Municipal de Albufeira, apresentou-nos no seu auditório, no passado dia 29 a peça «O Voo das Gaivotas». Este espectáculo foi o culminar de 3 meses de trabalho, com apenas 2 ensaios semanais, proporcionando-nos um projecto teatral particularmente conseguido. Encenado pela brasileira Meire Gomes, com cenário e figurinos da sua autoria, é impossível não lhe reconhecermos o grande mérito de saber fazer realçar as capacidades interpretativas de um colectivo, dominado pelo feminino. Através das palavras, do movimento, da dança, do humor subtil, e até de um momento de fado, o desempenho foi muito positivo. Parabéns à Meire em 1º lugar, por esta excelente proposta, ao elenco que se empenhou, e por último à Câmara Municipal, pela boa aposta numa actividade, que resultou numa performance que se pretende que num futuro próximo vá apaixonar muitos mais.

Repleto – De pé, sentados, agachados, uns por cima dos outros, foi este o ambiente irrespirável da noite de dia 30 no Auditório Municipal, que nos presenteou com o espectáculo «Quatro Cantos», interpretado pelos fadistas Maria Armanda, Teresa Tapadas, José da Câmara, e António Pinto Basto. Uma quebra de tensão acabou por retirar mais cedo de cena Teresa Tapadas, mas no geral o sarau foi animado pela evocação dos grandes temas de fados mais antigos, protagonizados por Marceneiro, Amália, Hermínia Silva, António Mourão, e Carlos do Carmo entre outros. Além dos fados revisteiros de José Viana e Anita Guerreiro por exemplo, enaltecidos por um aparato tecnológico de luz de diversas cores, e um ecrã que à semelhança de karaoke aproximou o publico dos artistas, com aquelas estrofes mais populares, que todos sem excepção sempre gostamos de cantarolar, ao mesmo tempo que batemos o pé. No final, o Presidente botou discurso, e anunciou Dulce Pontes para o 10 de Junho. Vou já perfilar-me, e encostada, bem sentada, refastelada, a fazer o pino, ou de qualquer jeito, é como se já lá estivesse para me deliciar, e claro está vos relatar tudo!

Pesadelo – Se um elefante incomoda muita gente, ele incomoda muito mais. Neste clima de incertezas haverá quem gostasse de o ressuscitar? Ou quem lhe depositasse toda uma confiança perdida? Andará o povo anestesiado, e sem memória? Ou apenas ansioso por alguma nostalgia? Afinal, entre o sonho e as realizações, há sempre lugar para um certo saudosismo lusitano, que nos é tão característico. O que vale, é que tudo não passou dum concurso televisivo, onde num universo de 10 milhões, uma minoria activista se mobilizou, e votou de forma organizada contestatariamente. Nunca poderemos mudar o passado, mas podemos e devemos melhorar o futuro. Reflictamos, de uma vez por todas ajustemos contas com a História, mas não dramatizemos o que não é sustentável. Cá para mim quem ganhou foi a RTP com as chamadas de valor acrescentado!

Quinto poder – A inclusão dos blogs no nosso dia a dia veio certamente alterar-nos os hábitos, e a nossa forma de estar! Se por um lado nos exigem uma grande disciplina para os actualizarmos, por outro eles tornam-se na melhor forma de nos intrometermos em qualquer parte, no nosso próprio timing, como se de um novo estrondo se tratasse. Os blogs surgem-nos como uma nova ligação entre as experiências adquiridas, a troca de ideias, a escrita, e a imagem móvel. Polémicos, espontâneos, ousados, e caóticos até, resumem-se a todo um vaivém compulsivo de uma série de fragmentos, que se espalham pelo mundo fora no imediato. A sua leitura em diagonal, ou em zapping transfigura por completo o campo tradicional. E uma coisa é certa, os jornais de outrora já eram, porque com as novas disposições somos impelidos a outra dimensão, e a outra forma de comunicar, mais divertida, e com muito mais velocidade. A realidade é que esta capacidade de virtualizarmos o mundo nos leva aos blogs pessoais, com um interesse relativo, ou talvez não, ou a outros de carácter mais generalista, como é o nosso. Se tal como eu, sente este irresistível apelo de nos mostrar o seu outro lado, não se deixe remeter quinzenalmente a um mero «cantinho», na maior parte das vezes bastante patético até. Opte por o fazer aqui e agora, ou quando mais lhe apetecer, partilhando as suas opiniões em http://www.uatialbufeira.blogspot.com/ – o espaço transformado no prolongamento das suas conversas, cujas regras são ditadas pelo seu próprio bom senso, e sem reprovações de terceiros.

Teresa Nesler

Páscoa na Aldeia

Páscoa na Aldeia

Igreja a jubilar
P`la Páscoa celebrar!
Dever, do bom cristão.
Os sinos a repicar
Dlim...dlim...dlão.
Fiéis a festejar
Jesus; Ressurreição!

Janelas engalanadas
Colchas penduradas
De seda ou algodão.
Em botão espalhadas,
Muitas flores p`lo chão
Com arte atapetadas;
Para passar a procissão.

Na rua era um festão.
Em frente o guião
Para alas se formar.
Anjinhos pela mão
P`ra promessas pagar.
O Pálio a brilhar...
A Banda em acção!

Tendolas armadas
Belas consoadas
Por ali em redor.
A granel espalhadas
Tantas... de tanta cor!
Gulosas, cobiçadas
Dulcíssimo sabor!
Ida Santos

Eis o Espirito da UATI, parabéns Colegas

Foi com enorme alegria e prazer, para não dizer que a emoção rondou, que vimos nascer mais um grupo de Teatro em Albufeira, desta vez no Clube Avô. A forte colaboração das nossa colegas da U.A.T.I. e o seu talento demonstrado, permitiu ao Clube Avô arrancar com este pequeno mas prometedor grupo de Teatro, estão todos de Parabéns o Clube Avó e as alunas da U.A.T.I., pela iniciativa, ás nossa colegas os nossos parabéns pela sua presença em palco.