domingo, 6 de abril de 2008

DIAS CONTADOS XVIII

Um passo em frente – Quando nada acontecia, eis que tudo terminou. Ainda bem. Ao invés de outros, cujas opiniões ao longo de folhetins de traição ziguezaguearam, posso gabar-me que sempre mantive a coerência, vociferando abertamente ser do contra. É preciso coragem para enfrentar mudanças, e eu anseio desesperadamente por uma nova consciência, que para variar, saiba agir racionalmente. Que esforço será necessário então fazer? Perguntar-me-ão aqueles que nunca souberam reequacionar. Pois eu direi que em primeiro lugar haverá que desenvolver uma dinâmica de grupo, e que num processo de discussão, até aqui inexistente, se debrucem sobre um projecto, em redor da mesa de trabalho. Sim ouviram bem, «mesa de trabalho», e não uma outra mesa qualquer, coberta de petiscos e outras abstracções. É urgente inverter o rumo, e olhando o futuro é crucial estar aberto a sugestões. Depois, perante uma imensidão de ideias, só há que galvanizar! Só assim se faz e refaz a uati, não baixando os braços, ultrapassando o fracasso, e retirando-nos a nós alunos, uma vez por todas, do momento cinzento, desinteressante, e previsível, em que inacreditavelmente nos mergulharam. Socorro! É preciso mudar, e já!

Em força – Há espaços onde uma presença feminina felizmente não incomoda. Este é um deles, e com mérito conquistei-o. Só depois, a liberdade de crítica veio por acréscimo. O formato é comunicacional, criativo, não implica jogos, nem lideranças, e gerido em parceria com o David, não só funciona com sucesso, como se tornou na imagem positiva, da nossa universidade. Alguém tem dúvidas? Em permanente renovação, não asfixia, nem penaliza, e em último recurso foi o lugar encontrado para que os alunos obtivessem alguma merecida e necessária representatividade. Ora aí está, um projecto de grande visibilidade para todo o mundo, com pernas para andar, e continuar, com toda a pujança!

Legado de esperança – A sua missão, como a de tantos outros, foi espinhosa. A religião para ele não foi senão uma outra forma de política, e a partir de determinada altura, o seu martírio parecia anunciado. De ampliadas qualidades, e dimensão espiritual transcendente, sonhou em mudar o mundo, com um discurso que não chegou a esgotar. Construindo ilusões, através de uma linguagem realista, uma a uma foi alcançando as pessoas, com um efeito absolutamente demolidor. A utopia marcou-lhe o destino, e faz agora 40 anos que nos deixou, com uma réstia de ânimo entre mãos.
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Teresa Nesler

2 comentários:

Anónimo disse...

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