sexta-feira, 25 de abril de 2008

Cronicando (1)

O ser humano, ao longo da sua existência é coagido pelas circunstâncias, ou necessidade própria a fazer opções.
Elas, definem geralmente o perfil psicológico de cada um e ainda a sua filosofia de vida.
Em todas as opções se revela o carácter de cada indivíduo:
Há os ditos irónicos, que vivem gerindo os seus pensamentos transportando-os para o Outro;
Os que encontram a sua satisfação pessoal, no «que diz que diz», porque necessitam de se colocar acima do Outro;
Alguns ainda, que minados por sentimentos de inveja e malquerer, usam a difamação para se elevarem do nada e sobre o nada, para ultrapassar o Outro;
Outros, sonhando com glórias e reconhecimento pela sociedade, plagiam obras, ideias ou personalidades, que são pertença do Outro.
Em todas estas opções encontramos os Tartufos (2)
Que Deus, a vida e a natureza se amercie deles.
Outros há, que despidos de vaidades, emboidos de sentimentos nobres, de solidariedade, se dedicam ao próximo, o Outro.
Cada vez mais o mundo necessita de ser pertença de homens bons, puros, que tomem como exemplo a experiência e a dádiva que nos foi ofertado por JESUS, o ser humano mais perfeito que nos é dado conhecer através dos tempos.

Nota da autora: Esta é uma peça de ficção, pelo que qualquer semelhança existente com factos ou pessoas é pura coincidência.

Zizi

(1) Cronicando, vem do latim chronica, e do grego khroniká
(2) Tartufo, vem do francês tartufe, homem hipócrita, velhaco, falso devoto e de sentimentos dissimulados.

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