Desta vez porém passamos à fase seguinte focando-nos na nossa própria consciência, que nos possibilita toda uma capacidade de percepção, e que passará por dois níveis. O conhecimento do corpo ligado a tudo o que é material, e aquele para além dos parâmetros físicos, correspondendo a um patamar mais elevado, e muito mais abrangente. Enquanto que o corpo não passa dum veículo momentâneo, que mais tarde ou mais cedo encontrará o seu fim, o espírito, pelo contrário é metafísico, indestrutível e eterno! Falsas identificações darão origem a conflitos, que se poderão traduzir por atitudes negativas, e inúteis, na maioria das vezes provocadas por falta de auto-estima. Porém, através da meditação Raja Yoga podemos desenvolver outras posturas mentais, que nos ajudem a converter estas emoções em algo de tão positivo e útil, como puro, tal qual o eu original. No próximo dia 23, no mesmo local, e à mesma hora, debruçar-nos-emos sobre a lei do karma, e a meditação, que nos relançará num oceano de paz, vermelho e dourado, para além do tempo, e nos trará uma outra tranquilidade de espírito que nos levará à felicidade plena. Difícil mesmo vai ser esperar!? Até lá Om Shanti, que é como quem diz «Eu sou Paz»!
Corpo em acção – Celebrou-se no passado mês de Abril o dia da dança. Desde os rituais dos povos primitivos, até aos dias que correm, ela sempre esteve presente na vida do homem, quer em acontecimentos sociais, ou religiosos. Antes mesmo de comunicar com palavras, as pessoas já se expressavam através de movimentos corporais, por isso a dança é considerada a mais antiga das artes. O percurso começa com a ideia de gostarmos de nos mexermos, e o desejo secreto de experimentarmos o espaço de uma forma totalmente corpórea. No fundo torna-se numa maneira diferente de nos olharmos a nós próprios, e aos outros. O universo do bailado é um processo criativo que coloca em palco músicos e bailarinos com corpos de perfeição física, que com a colaboração de um coreógrafo, através de sequências de tempo e espaço estabelecidas a um determinado ritmo, nos proporcionam um conteúdo narrativo, por mais vago que seja. O virtuosismo dos intérpretes depende muito do trabalho do gesto, da coordenação da expressão artística, e dos movimentos mutáveis explorados pelas suas possibilidades motoras, capazes de expressar todos os seus sentimentos, emoções, e alegrias.
Teresa Nesler
Sem comentários:
Enviar um comentário