domingo, 4 de maio de 2008

Cronicando (2)

A nossa construção enquanto pessoas, é composta por diversos elementos. Entre eles encontramos: Físico, Intelectual e Sensorial.
Somos animados por sentimentos de segurança e insegurança.
Em todas as situações criamos e recriamos, encontramos a nossa essência humana e divina.
Temos como propósito a busca da perfeição, que nunca a atingiremos, devido à nossa condição de seres imperfeitos.
No nosso percurso, somos impelidos diariamente para o caminho da satisfação ou não do nosso Ego.
As marchas das nossas vidas, encontram-se em várias encruzilhadas, entre elas, o Amor, o Próximo, os Sonhos, o Conhecimento, o Medo, as Certezas, as Incertezas, que se colam à nossa pele.
As certezas tornam-se em verdades absolutas para aqueles que as dominam e as fundamentam.
As incertezas, são os nossos medos, perante o desconhecido e o imprevisível, que advêm da nossa incapacidade de as anular e solucioná-las.
Porque abraçamos a Vida e tememos a Morte? Elas são vizinhas próximas, têm o mesmo cheiro, o mesmo espaço e a mesma origem, DEUS, para os que crêem Nele, e, para os ateus, duma matéria preexistente.
Todos estes estados fazem parte do ser humano. Cumpre-nos a nós, sabermos reinventar a vida, criando comportamentos para não entrarmos nas margens da violência (física ou oral). Utilizar com sabedoria a individualidade, acreditando que os outros têm direito à sua própria liberdade. Devemos descolar-nos dos preconceitos.
A nossa cultura, a nossa vida, e, a forma como a vivemos, é o Concerto musical e poético que nos leva muitas vezes ao sonho e à utopia, que nos concede momentos de plena felicidade.
Eu, acredito neles, e, penso tal como o nosso poeta Gedião: Sempre que o Homem sonha o Mundo pula e avança…

1 comentário:

Teresa Nesler disse...

Ela chama-lhe cronicando, e eu filosofando. De uma coisa, ou outra o que retemos destes nossos encontros furtivos expressados depois em crónicas é a rapidez com que o tempo passa, sem que dele demos conta, com o mar como pano de fundo, e a brisa a encher-nos a alma de lufadas de ar renovado. Na companhia dela nunca estou só.