La Casa de Bernarda Alba, obra de teatro em três actos, escrita em 1936 por um dos mais vanguardistas dramaturgos espanhóis. Esta obra, por alguns considerada tragédia e por outros drama (aqui até se aproxima do hibridismo de Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett), corresponde ao culminar de um longo processo evolutivo do dramaturgo, desde o Modernismo até ao Vanguardismo, e deste até à sua fase de plenitude na escrita.
Da análise efectuada, parece-nos mais um drama, até porque o subtítulo “Drama de mujeres en los pueblos de España” assim o define. Por outro lado, há aqui um misto de comédia, entendendo-se a mesma por um misto de comicidade, de crítica e denúncia da sociedade. O autor baseia-se em figuras reais e utiliza um realismo linguístico – características próprias do drama – ao colocar na boca das personagens, como Poncia, expressões cómicas, de cariz popular e que se enraízam mais propriamente nas gentes andaluzas.
Como sabemos, esta obra faz parte de uma trilogia onde encaixam Bodas de Sangre e Yerma e mostra um conjunto de personagens femininas que aspiram ao sentimento e ao amor. As protagonistas lutam e revoltam-se contra o mundo das convenções e hipocrisias que dominam as suas vidas. Para contrariar tal modus de vida, escolhem como única alternativa a pobreza espiritual, o desespero, a morte.
Coincidimos, após a leitura da obra nestes pontos:
- La Casa de Bernarda Alba é a representação da vida anormal de uma família andaluza;
- Cada obra de Lorca deve ver-se como uma distinta manifestação artística;
- O teatro de Lorca tem um selo pessoal inconfundível que radica na variedade de estilos usados.
- Vale muito a pena ler esta e outras obras de F. García Lorca.
Da análise efectuada, parece-nos mais um drama, até porque o subtítulo “Drama de mujeres en los pueblos de España” assim o define. Por outro lado, há aqui um misto de comédia, entendendo-se a mesma por um misto de comicidade, de crítica e denúncia da sociedade. O autor baseia-se em figuras reais e utiliza um realismo linguístico – características próprias do drama – ao colocar na boca das personagens, como Poncia, expressões cómicas, de cariz popular e que se enraízam mais propriamente nas gentes andaluzas.
Como sabemos, esta obra faz parte de uma trilogia onde encaixam Bodas de Sangre e Yerma e mostra um conjunto de personagens femininas que aspiram ao sentimento e ao amor. As protagonistas lutam e revoltam-se contra o mundo das convenções e hipocrisias que dominam as suas vidas. Para contrariar tal modus de vida, escolhem como única alternativa a pobreza espiritual, o desespero, a morte.
Coincidimos, após a leitura da obra nestes pontos:
- La Casa de Bernarda Alba é a representação da vida anormal de uma família andaluza;
- Cada obra de Lorca deve ver-se como uma distinta manifestação artística;
- O teatro de Lorca tem um selo pessoal inconfundível que radica na variedade de estilos usados.
- Vale muito a pena ler esta e outras obras de F. García Lorca.
Professora de Literatura Cristina Sousa
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