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 Na tertúlia de 26 de Janeiro de 2008, que se realizará às 15h, será apresentado o livro de conto infantil de Marta Cirne “Porto Cão Campeão” da Papiro editora de Maio de 2006.
Na tertúlia de 26 de Janeiro de 2008, que se realizará às 15h, será apresentado o livro de conto infantil de Marta Cirne “Porto Cão Campeão” da Papiro editora de Maio de 2006. Na próxima aula de literatura a ter lugar na 2ª feira 21 de Janeiro às 18,15h, estudaremos Teixeira de Pascoaes. Volto a deixar a biografia de mais um escritor, para novamente lhes reavivar a memória, fazendo o apelo para que uma vez mais compareçam.
 Na próxima aula de literatura a ter lugar na 2ª feira 21 de Janeiro às 18,15h, estudaremos Teixeira de Pascoaes. Volto a deixar a biografia de mais um escritor, para novamente lhes reavivar a memória, fazendo o apelo para que uma vez mais compareçam. "O país perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos, as consciências em debandada, os carácteres corrompidos. A prática da vida tem por única direcção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido. Não há instituição que não seja escarnecida. Ninguém se respeita. Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Ninguém crê na honestidade dos homens públicos. Alguns agiotas felizes exploram. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente. O Estado é considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo. A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências. Diz-se por toda a parte: o país está perdido!"
"O país perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos, as consciências em debandada, os carácteres corrompidos. A prática da vida tem por única direcção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido. Não há instituição que não seja escarnecida. Ninguém se respeita. Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Ninguém crê na honestidade dos homens públicos. Alguns agiotas felizes exploram. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente. O Estado é considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo. A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências. Diz-se por toda a parte: o país está perdido!"Eça de Queirós , 1871

 António Nobre nasce no Porto em 1867, matriculando-se em 1888 no curso de Direito na Universidade de Coimbra. Como os estudos lhe corressem mal, parte para Paris onde frequenta a Escola Livre de Ciências Políticas, licenciando-se em Ciências Jurídicas.
António Nobre nasce no Porto em 1867, matriculando-se em 1888 no curso de Direito na Universidade de Coimbra. Como os estudos lhe corressem mal, parte para Paris onde frequenta a Escola Livre de Ciências Políticas, licenciando-se em Ciências Jurídicas. Pessanha nasce em Coimbra em 1867, no ano da morte de Baudelaire, que, dez anos antes, com a sua "teoria das correspondências", havia lançado as bases do simbolismo francês na obra Les Fleurs du Mal. Em 1883 inicia os seus estudos em Direito, na Universidade do Coimbra, onde vem a tomar contacto com as novas ideias literárias, originárias de França, com expressão nas revistas Boémia Nova e Os Insubmissos. Datam dessa época os seus primeiros trabalhos literários, de pouca repercussão. Em 1890 António Nobre, Alberto de Oliveira, Júlio e Raul Brandão formam no Porto o grupo dos "Nefelibatas", ao qual Eugénio de Castro (que publica nesse ano Oaristos, introduzindo o Simbolismo, como escola, em Portugal) e Pessanha aderem momentaneamente. Já então Pessanha (de constituição física débil, por natureza) se ressentia dos anos de boémia vividos em Coimbra, onde o absinto era a sua bebida favorita e onde várias crises nervosas o haviam abatido.
Pessanha nasce em Coimbra em 1867, no ano da morte de Baudelaire, que, dez anos antes, com a sua "teoria das correspondências", havia lançado as bases do simbolismo francês na obra Les Fleurs du Mal. Em 1883 inicia os seus estudos em Direito, na Universidade do Coimbra, onde vem a tomar contacto com as novas ideias literárias, originárias de França, com expressão nas revistas Boémia Nova e Os Insubmissos. Datam dessa época os seus primeiros trabalhos literários, de pouca repercussão. Em 1890 António Nobre, Alberto de Oliveira, Júlio e Raul Brandão formam no Porto o grupo dos "Nefelibatas", ao qual Eugénio de Castro (que publica nesse ano Oaristos, introduzindo o Simbolismo, como escola, em Portugal) e Pessanha aderem momentaneamente. Já então Pessanha (de constituição física débil, por natureza) se ressentia dos anos de boémia vividos em Coimbra, onde o absinto era a sua bebida favorita e onde várias crises nervosas o haviam abatido.