Sou Sombra
Sou o vento que por ti passa
Na noite escura, noite morta.
Sou o vento que te procura
Num sentimento de ternura.
Sou o vento que te bate à porta,
Que te deseja, beija e abraça.
Não vivo, mas vivo contigo…
Longe de ti, mas perto, bem sei!...
Sou sombra que por ti passei,
Sou tempestade mas sou abrigo.
Sou a voz que te chama em segredo,
Sou amargo, sou doce, sou o medo.
Sou morcego para percorrer a noite
Até encontrar onde me acoite.
Sou estrondo de trovão que está distante.
Sou poesia, romântico, sou fantasia,
Sou um pensante, falante, cantante,
Sou o mais louco amante que chora alegria!
António Henrique Silva – Paderne – Julho de 1999
Sou o vento que por ti passa
Na noite escura, noite morta.
Sou o vento que te procura
Num sentimento de ternura.
Sou o vento que te bate à porta,
Que te deseja, beija e abraça.
Não vivo, mas vivo contigo…
Longe de ti, mas perto, bem sei!...
Sou sombra que por ti passei,
Sou tempestade mas sou abrigo.
Sou a voz que te chama em segredo,
Sou amargo, sou doce, sou o medo.
Sou morcego para percorrer a noite
Até encontrar onde me acoite.
Sou estrondo de trovão que está distante.
Sou poesia, romântico, sou fantasia,
Sou um pensante, falante, cantante,
Sou o mais louco amante que chora alegria!
António Henrique Silva – Paderne – Julho de 1999
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