quarta-feira, 4 de abril de 2007

O ROUXINOL

O ROUXINOL

Logo pela madrugada
O rouxinol quando canta,
Que melodia bem timbrada,
A que lhe sai da garganta!

O rouxinol que cantava,
Não me deixava dormir,
Parecia que adivinhava
Que eu o estava a ouvir.

O rouxinol que cantava,
Pertinho do meu telhado,
Tanto que me fascinava
Aquele doce trinado.

O rouxinol que cantava,
Cantava e era quase dia.
Como eu me esforçava,
Para ver se o entendia.

Quando o rouxinol se calou,
Fiquei então a pensar...
O que a Virgem lhe ensinou,
Estaria ele a cantar.


Albertina Coelho Rodrigues
Aluna da UATI-Albufeira

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