A inspiração do poeta não descansa
Porque a alma está sempre ocupada.
Há sempre um poema que vem à lembrança
Nas horas adiantadas da madrugada.
O poeta semeia poemas de amor
E faz a sementeira contra o presente,
Mas, por vezes, perde toda a semente…
Um poema nasce, como nasce uma flor.
O poeta é um louco que devaneia
E sonha com organismos vivos de poesia.
De quando em quando canta a sua melodia
Conformado com o destino que o rodeia.
O poeta triste continua sozinho
E teima em dizer que o poeta não morre!
Esquece que a vida dia a dia se escorre
Ou não fosse ele poeta pobrezinho!
António Henrique
S. Bartolomeu de Messines,
11 de Outubro de 2006
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