Nasceu no seio de uma família judaica e estudou medicina em Viena começando a interessar-se pela anatomia do cérebro e das suas perturbações. De início utiliza a hipnose como método terapêutico. Desta forma desperta nos pacientes recordações desaparecidas e que em tempos foram reprimidas pois estas acumulações de desejos censurados estavam na causa de muitas perturbações mentais que determinavam o aparecimento de sintomas neuróticos nos pacientes. Este método permite-lhe confirmar a existência de três níveis de actividade psíquica: o consciente, o pré-consciente, e o inconsciente, factores decisivos para compreender tanto os conflitos psíquicos (caso do complexo de Édipo) como a ansiedade e os mecanismos de defesa, e no terreno sócio cultural, uma teoria filogénica exposta em obras como: Totem e Tabu, Angústia na Civilização, o Futuro da Ilusão e Moisés e o Monoteísmo. Pela excelência da sua escrita recebeu em 1930 o prémio Goethe.
Mas Freud não tardou a abandonar a hipnose adoptando em seu lugar o método das associações livres através do qual o paciente era convidado a colocar-se num estado de abandono dos seus pensamentos sem procurar dissimulá-los. Este método foi depois complementado pela interpretação dos sonhos segundo Freud a manifestação simbólica de desejos recalcados – a linguagem privilegiada do inconsciente.
A sexualidade é também para Freud não apenas uma dimensão do psiquismo humano, mas também o conjunto de processos através dos quais um indivíduo se constitui na relação com os outros. Freud distingue várias fases na sexualidade infantil, sendo a fase decisiva a que corresponde ao complexo de Édipo entre os 3 e os 5 anos.
Em 1938 para escapar às perseguições nazis refugia-se em Londres onde assumiu a sua cátedra em Hampstead. É lá que acaba por morrer aos 83 anos onde se exilou no fim da vida logo após o início da II Guerra Mundial. Tinha cancro há mais de 15 anos e recusou sempre analgésicos com receio que lhe anestesiassem o espírito. Para trás ficava uma vida de trabalho original sobre a mente humana que Freud foi sempre reelaborando e transformando e que acabou por revolucionar a história do pensamento repercutindo-se até hoje nas ciências, nas artes e na cultura. Seguido por uns enquanto outros o acusavam de charlatão Freud foi um génio que revolucionou o conhecimento da natureza humana e inaugurou uma prática analítica - a psicanálise, inseparável do seu criador. Este homem que inventou o divã porque não suportava ser olhado nos olhos dias a fio ainda hoje é referência para muitos analistas, terapeutas e cientistas que investigam o comportamento humano.
Teresa Nesler
Mas Freud não tardou a abandonar a hipnose adoptando em seu lugar o método das associações livres através do qual o paciente era convidado a colocar-se num estado de abandono dos seus pensamentos sem procurar dissimulá-los. Este método foi depois complementado pela interpretação dos sonhos segundo Freud a manifestação simbólica de desejos recalcados – a linguagem privilegiada do inconsciente.
A sexualidade é também para Freud não apenas uma dimensão do psiquismo humano, mas também o conjunto de processos através dos quais um indivíduo se constitui na relação com os outros. Freud distingue várias fases na sexualidade infantil, sendo a fase decisiva a que corresponde ao complexo de Édipo entre os 3 e os 5 anos.
Em 1938 para escapar às perseguições nazis refugia-se em Londres onde assumiu a sua cátedra em Hampstead. É lá que acaba por morrer aos 83 anos onde se exilou no fim da vida logo após o início da II Guerra Mundial. Tinha cancro há mais de 15 anos e recusou sempre analgésicos com receio que lhe anestesiassem o espírito. Para trás ficava uma vida de trabalho original sobre a mente humana que Freud foi sempre reelaborando e transformando e que acabou por revolucionar a história do pensamento repercutindo-se até hoje nas ciências, nas artes e na cultura. Seguido por uns enquanto outros o acusavam de charlatão Freud foi um génio que revolucionou o conhecimento da natureza humana e inaugurou uma prática analítica - a psicanálise, inseparável do seu criador. Este homem que inventou o divã porque não suportava ser olhado nos olhos dias a fio ainda hoje é referência para muitos analistas, terapeutas e cientistas que investigam o comportamento humano.
Teresa Nesler
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