Em movimento no meu corpo ardente.
Sempre exististe dentro de mim,
Talvez ligada ao meu destino,
Quem sabe, se logo de pequenino,
Mas só há pouco te abraço assim.
Poesia comandas a minha mente
E minha mão convidas a escrever,
Sinto cá dentro teu grande fervor.
Doravante, sou juízo do meu ser:
Vou respirar beleza, puramente,
Seguindo o rumo da ventura e do amor.
Poesia solta ou bem ordenada,
Hino de esperança, de saudade,
Sonho nocturno, lua aluada,
Através de ti digo a «amizade».
Poesia gosto de ti, como do sol a terra,
Tudo o que escrevo, em ti se encerra.
António Henrique – Paderne, 8 de Março de 1999
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