terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

POESIA ÉS COMO SANGUE

Poesia és como sangue ardente,
Em movimento no meu corpo ardente.
Sempre exististe dentro de mim,
Talvez ligada ao meu destino,
Quem sabe, se logo de pequenino,
Mas só há pouco te abraço assim.

Poesia comandas a minha mente
E minha mão convidas a escrever,
Sinto cá dentro teu grande fervor.
Doravante, sou juízo do meu ser:
Vou respirar beleza, puramente,
Seguindo o rumo da ventura e do amor.

Poesia solta ou bem ordenada,
Hino de esperança, de saudade,
Sonho nocturno, lua aluada,
Através de ti digo a «amizade».
Poesia gosto de ti, como do sol a terra,
Tudo o que escrevo, em ti se encerra.

António Henrique – Paderne, 8 de Março de 1999

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